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Programa de Garantia de Qualidade

A Organização Internacional de Padronização define a garantia de qualidade como o conjunto de “todas as ações planejadas e sistemáticas necessárias, que inspirem confiança no funcionamento de qualquer estrutura, sistema ou componente, de forma a criar a máxima satisfação uma vez em operação”. Aplicando esta definição no radiodiagnóstico, a Organização Mundial de Saúde (OMS) acrescenta que “máxima satisfação uma vez em operação implica, necessariamente, obter a máxima qualidade em todo o processo diagnóstico, ou seja, que as informações diagnósticas sejam adequadas e com uma exposição mínima do paciente e do trabalhador” (Princípio ALARA – Portaria 453).

Dentro de um programa de garantia de qualidade “o controle de qualidade aplicada a radiologia inclui medições, avaliação e manutenção dos níveis ótimos de todas as características que podem ser definidas, medidas e controladas” (OMS).

A mamografia é uma técnica radiológica particularmente complexa devido à estrutura da mama. A mama é composta de três tipos de tecidos (adiposo, fibro–conjuntivo e glandular) distribuídos sem um padrão fixo, variando de mulher para mulher e com a idade, além da diferença de espessura entre a região torácica e o mamilo que também deverá ser considerada. Dentro dessa estrutura, existe uma grande dificuldade de visualizar os detalhes com interesse diagnóstico (massas e microcalcificações) devido às propriedades de atenuação dos raios x serem bem semelhantes aos tecidos ao redor. A sua detecção é particularmente difícil quando se tenta fazer um diagnóstico precoce devido ao seu tamanho e massa menor.

O Ministério da Saúde em 28 de setembro atualizou a instituição do Programa Nacional de Qualidade em Mamografia, através da Portaria GM/MS 2898,l em uma ação conjunta com a ANVISA, INCA, SAS/MS e todos os serviços de mamografia do território nacional.

O Programa da Garantia de Qualidade é requisito prioritário das exigências da referida Portaria.

Devido a todos estes aspectos, faz-se necessário o desenvolvimento de um programa de controle de qualidade específico para as instalações mamográficas, que abranjam todos os elementos que possam afetar a formação da imagem e, por conseguinte, sua qualidade, bem como a dose de radiação recebida pela paciente. Isto é especialmente importante em programas de rastreamento do câncer de mama em mamografias obtidas em mulheres assintomáticas. Manter a alta qualidade da imagem garantindo que as doses sejam tão baixas quanto razoavelmente possíveis exige um controle de qualidade com a intervenção de todos os profissionais envolvidos: médicos radiologistas, físicos médicos, tecnólogos em radiologia e técnicos em radiologia.


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